domingo, 30 de janeiro de 2011

Caminho nesse rumo





CAMINHO NESSE RUMO
(Publicado na Era do Espírito)
(Ciranda)
 
Caminho em direção ao aprendizado,
Em busca de maior entendimento,
Do porquê vivo aqui em sofrimento,
Em resgate de erros do passado.
 
E assim eu creio, mais conscientizado,
Na Bondade de Deus, no seu intento,
De mandar-me de lá do Firmamento,
À este mundo tão atormentado.
 
Pois Ele sabe que as lições do mundo,
Que são amargas e nos ferem a fundo,
O ser, o coração... Sem piedade...
 
São necessárias para que, um dia,
Transformem-se em paz e alegria,
Quando formos daqui... À Eternidade.
 
 
Samuel Freitas de Oliveira
Avaré-SP-Brasil

O que estava me faltando



O QUE ESTAVA ME FALTANDO
 
 
 
Depois de muito tempo andando a esmo
Por esta vida, em múltiplas estradas,
Compreendi que em tantas caminhadas,
Não fui capaz de achar nem a mim mesmo.
 
Muitos tombos levei e abri feridas
Na alma, e a dor tornou-se tão intensa,
Que, aos poucos, fui perdendo até a crença,
De conseguir reaver coisas perdidas.
 
 
Mas algo em mim gritava altissonante:
" Mude seu rumo agora e, nesse instante,
Se esforce mais para se levantar!"
 
E aí então fui tudo analisando
E entendi que estava me faltando,
Somente compreender, perdoar e amar. 
 

O outono - João das Flores

Outono




O outono já chegou na natureza morta

Nas flores sem poesia, com perfume tumular
Exalando tristeza, até voce voltar

Nas tardes, não tem a canção que precede o dia
Nem o crepúsculo que antecede a noite
Não tem a alegria, ficou a nostalgia
Até lhe encontrar

E pegar em suas mãos
Seguir seu caminhar
Beijar a sua boca
Sentir seu suspirar

Ah! Mas de que jeito se o destino é imperfeito
Levou voce na brisa, na noite de uma primavera
Ficando eu na espera, de um dia ao regressar
Sentir em minhas mãos, o muito do perdão

Ah! Mas é outono e o vento chora
Retalhos de ilusão, ausência, solidão
A dor inacabada de sempre lhe sonhar


Joao das Flores

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

escrito por maravilhosos poeta

Esse anexo que está chegando a você, traz um fabuloso Site, criado por Carlos Leite Ribeiro, conhecido e aplaudido pesquisador em " Portugal Lusófono", com abrangência em trinta e oito Países ou mais, sendo que toda a Arte é feita pela competentíssima artista, Iara de Melo. Além de criar todo o visual desse rico espaço, Iara mantém várias seções, entre elas podemos citar: Revista do Portal Cen e Gruta da Poesia, onde ela, sempre amiga e prestativa, tem divulgado trabalhos de vários e várias poetas, brasileiros e de de outros Países, graciosamente, visando apenas levar ao conhecimento do público a arte literária. Através do índice, percorra esse Portal por inteiro e verá quanta coisa valiosa tem para nos enriquecer. Recebendo o repasse da Revista zaP, da também querida em todo Brasil, Elizabeth, surpreendi-me, sentindo-me muito lisonjeado e feliz por ver dois trabalhos meus figurando, em ordem alfabética de nomes, nas Seções: Revista do Portal Cen e Gruta da Poesia.
  Agradeço o grande Carlos por ter me aceito em seu Site e à minha querida amiga, que centenas de pessoas conhecem, por ter publicado nesses espaços citados, os trabalhos de um poeta menor como eu, entre grandes nomes do mundo da poesia.
  Obrigado Iara, Obrigado Carlos e desejo que Deus os abençoe sempre e grandemente pela grandeza de suas almas.
  Abraços.
  Sá de Freitas.
 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Aproveita o hoje



APROVEITA O HOJE!
Não deixes nunca que as palavras tuas,
Ressumbram o fel que a tua dor distila,
Exsudando a tristeza que desfila,
Neste palco da vida em que atuas.

Transforma este teu fel em gotas d'água,
E assim não sofrerás tormento tanto,
Porque não saldarás contas com o pranto,
E pranto algum enxugarás com a mágoa.

Na tumba do que foi, jaz o passado,
E se hoje tens chances em tua vida,
O que vem amanhã, é ignorado. 

Não reclames da dor que o mundo encerra,
Pois se aqui bebes água poluída,
Busca fonte mais pura, além da Terra.
Samuel Freitas de Oliveira
Avaré-SP-Brasil





Brindes



BRINDES 
 

Qual pássaro voo eu, junto com as horas, 
Pelo desconhecido Espaço deste mundo, 
Mas caminho bem firme e cauteloso, 
Pela ignota estrada da existência, 
Mesmo levando o fardo das mazelas,
Que as fraquezas puseram em minhas costas.

E a cada passo que dou, sinto o compasso,
Da melodia da fé, em cada luta, 
E ponho pausa na canção da espera,
Para aguardar a semente germinar.

Meu coração esbanja só esperança, 
 Transbordar-se minha taça de certeza, 
Num brinde à derrota da derrota, 
Num viva ao féretro do desânimo, 
Comemorando à extrema-unção da vil tristeza, 
E a festejar, do desengano, o enterro.

Por aqui não vou passar, qual passa a sombra,
Nem lamentar impactos de açoites,
Nem reclamar de amores que morreram
E nem viver quem vive por viver.
Deixarei o meu riso de poeta,
O meu canto de paz e de esperança,
Aos que não sabem inda fazer da dor,
Uma lição para que errem menos.

Brindo o amor, antes que o ódio chegue; 
Brindo o sorriso, antes que venha o pranto; 
Brindo a existência, antes que a morte surja
Para brindar-me.

 
Samuel Freitas de Oliveira
Avaré-SP-Brasil 

O Sol e a Lua



O SOL E A LUA  
 
 
Fazes pouco de mim, sol! - Diz a lua -
Escondes-te de mim quando apareço,
Será que nem de ti um olhar mereço,
Eu que há milênios sonho ser só tua?"

O sol noutro hemisfério, com amargura,
Escuta a sua amada, mas opresso
Responde: " meu amor, desapareço,
Por ser fadado à triste desventura,

De nunca possuir quem tanto almejo,
Que és tu, amada, que nem mesmo vejo,
 No início de um eclipse ou depois.

Mas te conforma! Pois na Terra moram,
Pessoas que se amam e que se adoram,
E tem a mesma sina que nós dois".
Samuel Freitas de Oliveira
Avaré-SP-Brasil
 
23 JANEIRO 2011
Às 0:40 hs.
 

A outra estrada




A OUTRA ESTRADA
 
Sá de Freitas
 
Por quanto tempo,
Sentirei o perfume do tempo,
Entre os que amo, não sei.
Sei que desejo aspirar
A fragrância de cada segundo,
De cada minuto e de cada hora,
Antes que o dia termine,
Antes que no jardim da vida
As flores murchem,
O vendaval da velhice invada tudo
E o cansaço faça-me parar de contemplá-lo à espera do nada.
 
Vou caminhando firme
E pelo retrovisor da experiência,
Enxergando aqueles  que antecedi na estrada,
    Tentando sinalizar-lhes o caminho,
Para que não caiam nos lugares que cai.
 
De onde parti, não me lembro;
Por onde ando, desconheço
E seguirei, um dia,
Para onde nem idéias faço do que será.
Em mim há muitas páginas que ninguém leu;
Há sonhos que ninguém sonhou
E segredos que ninguém desvendará.
 
Mesmo assim,
Quero dirigir meu veículo-matéria,
Com bastante cautela,
Para não me perder nas curvas do futuro,
Quando atingir a estrada do lado de lá,
Sinalizada por tantas placas de interrogações.
 
Samuel Freitas de Oliveira
Avaré-SP-Brasil

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Apresentação em Powerpoint.


Fiz uma simples "prosa poética" e veja, o anexo, com que a minha querida amiga Marli, a
grande artista, me presenteou, fazendo-lhe, com as suas mãos mágicas e o seu gênio criador, a lindíssima roupagem que veio lhe dar grande valor.
Obrigado amiga.
Que Deus lhe Pague. 
Sá de Freitas

CICLOS DA VIDA - Sá de Freitas

MEUS VOTOS DE PAZ PARA VOCÊ E PARA OS SEUS FAMILIARES.


CICLOS DA VIDA

Vão-se minutos, horas, fogem dias,
Findam-se meses...Mais um ano passa;
Acaba a infância...Morrem fantasias
E a realidade chega e nos enlaça.

Ficam bem longe as meras euforias...
Da ilusão o espelho a dor embaça;
Debandam-se, por fim, as energias
E a juventude esvai-se qual fumaça.

Vem a velhice e o tempo (é a realidade),
Nos faz no rosto marcas... E as lembranças,
Nos põem no olhar o brilho da saudade.

Por fim chega etapa mais doída,

De solidão, de dor, desesperanças,

Mas tudo vencerá quem amar a vida.


Samuel Freitas de Oliveira

Avaré-SP-Brasil

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sá de Freitas

Minha poesia! Leva as minhas vibrações de paz, de amor e de esperança à essa criatura amiga que á está recebendo. 


 BRINDES

Qual pássaro voo eu, junto com as horas,
Pelo desconhecido Espaço deste mundo,
Mas caminho bem firme e cauteloso,
Pela ignota estrada da existência,
Mesmo levando o fardo das mazelas,

Que as fraquezas puseram em minhas costas.


E a cada passo que dou, sinto o compasso,
Da melodia da fé, em cada luta,
E ponho pausa na canção da espera,

Para aguardar a semente germinar.

Meu coração esbanja só esperança,
 Transbordar-se minha taça de certeza,
Num brinde à derrota da derrota,
Num viva ao féretro do desânimo,
Comemorando à extrema-unção da vil tristeza,
E a festejar, do desengano, o enterro.


Por aqui não vou passar, qual passa a sombra,
Nem lamentar impactos de açoites,
Nem reclamar de amores que morreram
E nem viver quem vive por viver.
Deixarei o meu riso de poeta,
O meu canto de paz e de esperança,
Aos que não sabem inda fazer da dor,
Uma lição para que errem menos.

Brindo o amor, antes que o ódio chegue;
Brindo o sorriso, antes que venha o pranto;
Brindo a existência, antes que a morte surja
Para brindar-me.

Samuel Freitas de Oliveira
Avaré-SP-Brasil

INDIAZINHA QUERIDA

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A CIDADE E O SERTÃO - Sá de Freitas

 
A CIDADE E O SERTÃO
Sá de Freitas
 

Menino eu era, mas me lembro ainda,
Lá do sertão distante em que eu morava...
Onde eu não tinha nada e não faltava,
Aquela paz  que torna a vida linda.

Hoje cá na cidade o que me brinda
É a dor cruel que lá não me assolava,
Porque crimes não via e nem sonhava
Pudesse haver,  essa barbárie infinda.

O corre-corre aqui me mata aos poucos,
Pois no mundo atual, nesses sufocos,
De ter sossego sinto-me incapaz.

E triste vejo o meu encanto  morto,
Porque se eu tinha lá,  paz sem conforto;
Aqui tenho conforto, sem ter paz.

 

Samuel Freitas de Oliveira
Avaré-SP-Brasil