Este blog é uma homenagen ao meu estimável amigo poeta Samuel Freitas de Oliveira. Dedico este blog a meu grande poeta e amigo.
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
E AGORA JOÃO, COMO FICA? Sá de Freitas
Oi João, estou me dirigindo a você porque sei que se não puder me ouvir agora, daqui uns tempos vai:
Você morava, não muito longe da minha casa, num Bairro pobre, sob o teto de um casebre em lastimável estado. Digo morava porque você deixou este mundo ontem. Ah! Mas lembro-me de você, sim. Como me levanto cedo, algumas vezes o surpreendi, de mochila às
costas, esperando o ônibus rural que o levaria ao canavial, onde, no meio das canas queimadas, iria suar, sangrar as mãos nos brotos afiados que sobravam e se sujar todo na fuligem que o fogo deixou. E como você não sabe o que é fuligem, pois não teve tempo de aprender a ler, explico-lhe que assim se chama aquela coisa preta que o fogo deixa nas queimadas sufocantes que os poderosos fazem, sem se importarem com a dificuldade que vão causar à respiração dos semelhantes. Bem...Você, entre tantos, ia lá e trabalhava duro de manhã a tarde, cortava um montão de cana, mas quando vinha o conferente, sempre marcava a menos a sua produção para enriquecer mais o dono da Usina. Pegava o ônibus de volta, chegava em casa, apanhava o pedacinho de sabão da pia, porque sabonete não tinha, quando a sua esposa gritava que não havia água porque foi cortada por falta de pagamento e que ela apanhou um pouco na casa do vizinho para cozinhar e matar a sede das crianças. Conformado, você roubava um pouco para lavar as mãos imundas e se sentava à mesa, rodeado de quatro filhinhos que, junto com você, bebiam a sopa rala que lhes era servida. Provavelmente você sofria por dentro ao ver as crianças mal nutridas, amarelas, fraquinhas e com roupas remendadas. Sei que por bom tempo você vai sofrer ainda onde está, pensando nos “bacuris” e na esposa que ficaram completamente desamparados, porque a Assistência Social em nosso País não faz nada, com os funcionários de braços cruzados, esquentando as cadeiras com os bumbuns volumosos, com as funcionarias lixando as unhas, falando de novelas ou lavando a língua com fofocas. Mas isso ainda não é nada porque a pensãozinha que o Instituto da Previdência vai pagar é mais miserável ainda do que aquele que você ganhava. Os religiosos, na maioria, não irão à porta da casa que você deixou, porque você não dava o dízimo para eles construírem suas mansões. É triste “né” João? Mas fazer o que? Você foi nascer logo no Brasil. Que azar, não?
Mas vamos deixar pra lá porque outro assunto está surgindo: Você talvez não sabia, porque não tinha TV, que dias antes de você, também uma jovem, cantora famosíssima, deixou esse mundão. A causa da sua morte não foi a da parada cardíaca, como a sua, causada por excesso de trabalho e por má alimentação. Ela vivia confortavelmente em sua mansão, comprava o que tinha vontade e o mundo inteiro a bajulava. Ela se foi levada pelas drogas. Que bom exemplo ela deixo, não é?
Bem...O mundo ainda lastima a sua despedida, a Imprensa continua fazendo o seu sensacionalismo e mesmo na Internet, coisa que você somente ouviu falar, o assunto vem fazendo eco, com lamentações e comentários, por ela que cometeu um suicídio involuntário, ou será involuntário mesmo! Esse mundo é ingrato “né” João. Você que lutou por sua família, nem
bebia, nem fumava, não fazia mal a ninguém, não foi lembrado e nem sua ida lamentada, a não ser pelos seus poucos amigos. Você não vai se encontrar com essa moça tão endeusada, porque para descer daí e ir lá onde ela está, vai lhe ser impossível. Fique tranquilo grande homem. O bons amigos espirituais vão lhe explicar que Deus não desampararará a sua família. Seus filhos vão crescer e mesmo que tenham que trabalhar duro como você, serão alguns dos poucos esteios que ainda mantém a nossa dignidade.Dignidade que está sendo devorada pelas drogas, pelos crimes e pela corrupção.
E agora João, como fica? Você, pobre, honesto e trabalhador está sendo recompensado neste lugar para onde foi. E a moça famosa? Deus que tenha piedade dela.
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sá de freitas de oliveira
avaré sâo paulo brasil
A Grande Responsabilidade de Quem Escreve, Principalmente a dos(as) poetas
NOTA INTRODUTÓRIA
Quando comemoramos o dia das Mães, o dia dos Pais, o dia da Criança, etc., sempre os parabenizamos e os enaltecemos, sem contudo apontar aos pais como se conduzirem na educação dos filhos e nem aos filhos a necessidade de obedecê-los. É claro que também os parabenizo, pois são dignos de todas as homenagens que possamos lhes prestar. Hoje, por exemplo, é o Dia do Escritor e por isso, congratulo-me com todos(as), porém sem deixar de lhes apontar a grande responsabilidade que os(as) envolve no desempenho de suas funções. Espero que a minha posição seja entendida pelos meus leitores.
Todos os escritores: poetas, cronistas, colunistas, contistas, romancistas, jornalistas e assim por diante, assumem grande responsabilidade, perante o público e até perante Deus, quando divulgam suas ideias e conclusões, a respeito de determinado assunto, dada a influência que são capazes de exercer em certas pessoas que, no momento da leitura, poderão estar vulneráveis a elas, devido a múltiplos fatores que as cercam.
Abriremos aqui, com certa reserva, um parêntese em relação aos poetas, porque esses tem, até certo ponto, liberdade de expor a sua tristeza ou a sua alegria; a sua dor ou a sua felicidade; seus sonhos e desenganos e até seus desencantos pela vida. Embora essa temática possa ser um tanto desaconselhável diante da humanidade tumultuada e sedenta de alento, é isenta de incompreensões, porque são relatos íntimos, de terceiros, quadros imaginários ou até mesmo um desabafo, não querendo com isso lhes expedir alvará para o abuso exagerado dessa liberdade.
Já em relação aos demais, o quadro sofre uma radical mudança. Não ressaltaremos nessas observações, as notícias e comentários a respeito de acontecimentos menos agradáveis que todos veem, sentem e vivem e dos quais se fazem precisos os relatos para o conhecimento do público.
Falamos sim, de certas palavras, frases, textos e cenas na TV, que expõem o desânimo, a desesperança, o ódio, a vingança, a violência e até o desamor.
Não raro, tais negativismos os lemos por aí, apresentados por alguns destacados escritores que não tomam o devido cuidado, em relação às influências negativas que estão inoculando e que poderão tornar o mundo pior do que já está. Esquivamo-nos aqui também, em relatar a grande força da palavra, falada ou escrita, que todos conhecem.
Contudo, a humanidade está precisando de positivismo e mesmo de incentivo a fim de prosseguir na luta, nada fácil, que se lhe apresenta nessa época em que a evolução, dia por dia, torna-nos a vida mais exigente, em todos os aspectos.
Assim sendo, bom é que cada um, afeito às letras, analise e revise cuidadosamente o que escreveu ( não me refiro à gramática, erro de digitação, etc), antes de publicar seus pensamentos, evitando assim, provocar esse grande desastre que se chama "plantio do desânimo".
Embora todos vivamos rodeados de inúmeros problemas cabe, a quem escreve, a tarefa de trazer, pelo menos, um pouco de incentivo e de esperança aos que remam desesperadamente no mar da vida, a procura de uma ilha ou de uma praia onde possam refazer suas forças.
Os poetas também, apesar da liberdade acima citada, possuem um grande potencial que poderá auxiliar, em muito, a humanidade, espalhando versos de otimismo, mesmo que seja apenas vez ou outra, esquecendo um pouco seus gritos de dor. Essa é a minha maneira de pensar sem, com isso, pretender ser o dono da verdade ou querer deixar transparecer qualquer resquício de desaprovação ou censura a quem quer que seja,, pois eu também descrevo meus pesares de quando em vez.
Mas como poderá um poeta escrever alegria se estiver triste, falar de paz se não a tem, cantar o amor se não amar e incutir fé em alguém, se ele mesmo estiver descrente?
Penso que basta desenterrar aquele potencial de fraternidade que possui (porque se não o tiver, não é poeta) e mesmo que em prantos, imitar a flor que, embora sendo esmagada, não deixa de exalar o seu gostoso perfume. Se todos os poetas soubessem da grande força que possuem, capaz de ajudar o mundo e a humanidade, por certo a contribuição, neste campo, seria maior. Para transmitirmos mensagens poéticas que elevam o espírito e o ânimo, não há necessidade de as expormos dentro de um contexto ou cunho religioso, ou seja, citarmos o caminho de fé pelo qual seguimos e que o julgamos ser o mais certo. Nada disso! Tal procedimento serviria apenas para figurar-se como confronto a outros credos que devem ser respeitados em todos os aspectos. Religiosidade é uma coisa, cristianismo é outra. Jesus foi e continua sendo o Mestre dos mestres e ninguém, mais que Ele, deixou legado tão grande de ensino às gerações passadas, a do presente e as do futuro. Todavia, nunca pregou ou divulgou qualquer religião, a não ser a única verdadeira: "Ame a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo." Portanto, tenhamos cuidado nesse ponto também. Religião não salva, mas a caridade sim, porque encerra o perdão, a compreensão, a esperança, o esclarecimento, a conscientização e é o único rumo que nos conduzirá ao progresso espiritual, necessário à conquista da paz íntima. Deixo bem claro que não estou aqui generalizando, posto que tenho recebido verdadeiras joias de esperança e de paz que são enviadas por vários amigos e amigas. Continuemos sim, poetas, expondo nossas dores, mágoas, angústias, frustrações, lembranças e saudade, pois, por mais paradoxais pareçam, podem mostrar aos que passam por momentos menos felizes que não são eles os únicos a sofrer. Mas, quando acharmos por bem, deixemos em nossos versos mensagens de incentivo aos que hoje delas necessitam, porque amanhã poderemos ser os necessitados. Cuidado! Palavras faladas podem ser esquecidas, mas as escritas permanecerão.
Samuel Freitas de Oliveira
Avaré – SP -- Brasil
domingo, 24 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Nova ferramenta disponível em nosso blog
Olá caros amigos e colegas
Adicionei em nosso blog um CHAT para que possamos conversa e trocar pensamentos sobre as belas poesias
que meu amigo e poeta Sá de Freitas escreve.
Espero que usem para que nosso blog fique bem interativo e interessante.
Um abraço para todos de Veronika
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que meu amigo e poeta Sá de Freitas escreve.
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Um abraço para todos de Veronika
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Sá de freitas e amigos
1 jorge humberto
Covina/Portugal, Portugal2 Jorge Cortás Sader Filho
Niterói, RJ, Brasil3 murillo kollek
juquitiba - são paulo, Brasil4 Ana da Cruz
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil5 Anna Karenina {Anouska}
Pintadas, Feira de Santana,Bahia, Brasil6 Elias Barbet
7 Rogerio Miranda poeta da paz
Rio de Janeiro, Brasil8 Mário Osny Rosa
São José Santa Catarina, Brasil9 Jairo Matos
Pouso Alegre-Minas Gerais, Brasil10 José Lourenço Florentino
São Lourenço-MG, Brasil11 Maria Petronilho
Lisboa, Portugal12 Valdon Nez
Rio de janeiro, Brasil13 SUELY RIBELLA
Santos, SP, Brasil14 Silvio Parise
East Providence, RI, Estados Unidos15 Ana Maria M. Damasceno
Portugal16 Carmen Regina Dias
Cascavel PR, Brasil17 Ana Barbara de Santo Antonio
Porto, Portugal18 Jorge Linhaça
Arandu- São Paulo, Brasil19 Marco Bastos
Salvador, Bahia, Brasil20 Sá de Freitas
Avaré-SP, Brasil
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