MEU LIVRO ÍNTIMO
Sá de Freitas
Por torturas mentais e pelo pranto;
Pela saudade, pelo desencanto,
E pelas dores vindas do passado..
Por muito tempo assim abandonado,
Ficou na Estante do viver... Enquanto,
Bibliotecário eu, sentado a um canto,
Indiferente o via mutilado.
Mas resolvi reencardená-lo em cores,
Fui afastando dele os maus leitores,
Pondo-o na Estante d' autoconfiança.
À sua capa dei mais resistência,
Seu título mudei: pus "persistência",
E quem o prefaciou foi a esperança.
(Samuel Freitas de Oliveira)
Avaré-SP / Brasil
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