Aos doutos, os salões ou tribunais
Na verve que transpira fidalguia,
No púlpito ou tribuna que irradia
O saber de quem fala, e nada mais...
Aos poetas, o frescor dos madrigais
Talhados no sussurro que extasia;
Ou no mar, em espumas de poesia,
Flertando com estrelas virginais...
Penetrem o pulsar de um coração
E indaguem qual o tom do entendimento:
— rebuscado ou de fácil compreensão?...
Se as letras sublimarem o momento,
Fazendo almas vibrarem de emoção,
Simples soneto é o próprio sentimento!
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