sexta-feira, 24 de junho de 2011

O AMOR QUE VOCÊ MATOU

(Soneto imaginado, não real)
 Sá de Freitas
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No princípio eras como amante ardente:
Em teu corpo meu corpo se aquecia;
Teu olhar inspirava-me poesia;
Teu sorriso era lindo e transparente.
 
Mas com o passar do tempo, lentamente,
Foi surgindo,  por mim, sua apatia...
E seu desdém crescendo dia a dia,
Faz-me querer viver de ti ausente.
 
Porque nas longas noites, sem carinho,
Contigo, em nosso leito, estou sozinho,
Sentindo-me "tão nada", tão pequeno!
 
Preferível é viver andando incerto,
E dormir contemplando o céu aberto,
Mas sentindo as carícias do sereno.
 
Samuel Freitas de Oliveira
Avaré-SP-Brasil
23=6=2011 às 20 hs.
Midi: Adeus Tristeza - André Rieu
 

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